Aparelhos Auditivos: Um Desafio !
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Fórum para discussão de pesquisas em Audiologia e adaptações de aparelhos auditivos


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Aviso: VI Encontro Internacional sobre Próteses Auditivas

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Vanessa


Admin

Caros Amigos

Nos dias 18 a 20 de junho de 2009 será realizado o VI EIPA. O
cronograma de apresentação está excelente.
Eu irei participar e irei fazer todas as anotações possíveis para
depois postar no fórum os assuntos para discussão. Muitos Fonoaudiólogos
não participarão e acho mais do que justo mostrar o que tem de
novo na área científica.
Alguns temas:
Avanços na tecnologia das próteses auditivas atuais;
Adaptação aberta: melhorando os resultados e benefícios para o usuário;
A relação da cognição e audição na adaptação de próteses auditivasd;
Abordagens inovadoras na reabilitação auditiva;
Zonas mortas na cóclea: como identificar e compreender suas implicações;
Adaptação de próteses auditivas em perdas auditivas progressivas;
Compressão de freqüência: princípios, aplicações e resultados;
Sincronização binaural: benefícios para o usuário;
Soluções tecnológicas para a população pediátrica;
Medidas com microfone-sonda e softwares dos fabricantes: previsão versus
realidade;
Medidas em Campo livre: o que pode ser verificado?;
MR: Como eu faço a verificação das características de amplificação;
MR: Ajustes finos das próteses auditivas: como eu faço;
Avaliando resultados por meio de testes de fala;
Próteses auditivas implantáveis;
Plasticidade auditiva: implicações para reabilitação auditiva.

Espero contribuir para que todos estejam informados sobre as novidades
na área de próteses auditvas.

Bom Curso e um Excelente Estudo!!!

Vanessa

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Vanessa


Admin

Avanços na tecnologia das próteses auditivas atuais - Barbra Trimer

Atualmente verificamos a inserção de tecnologia wireless nos
aparelhos auditivos, mudança da estética para diminuir o estigma
e a negativa percepção dos aparelhos auditivos.
Os aspectos ergonômicos são mais confortáveis para adaptação.
Hoje temos a opção de uso de controle remoto para diminuir o
tamanho da prótese e o sistema automático ainda é a opção ideal
para o usuário.
Precisamos colocar a ferramenta datalogging como uma opção de
verificação de funcionamento do aparelho auditivo. Esta ferramenta
nos ajuda a entender as queixas dos clientes.
Antigamente o espectro de frequencia para garantir amplificação era
até 4000Hz, mas atualmente conseguimos ganho em frequencias mais
agudas (8000 e 9000 Hz).
O uso de compressão de frequencia é importante para melhora de
inteligibilidade de fala em ambeintes ruidosos. Hoje é uma
realidade para perdas profundas, mas já existem aparelhos que
irão contemplar perdas moderadas no futuro bem próximo.
O sistema wireless é uma novidade com menor consumo de bateria
quando comparado com bluetooth e, também, podemos obter uma
sincronização na adaptação bilateral.
Com advento da tecnologia podemos proporcionar melhor conforto e
melhor estética para o usuário.
Todas as empresas apresentaram novidades com relação a melhorias
de estética e tecnologia. Vale a pena checar nos sites nacionais e
internacionais.

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Vanessa


Admin

Adaptação Aberta: melhorando os resultados e benefícios para o
usuário - Thomas A. Powers

Quais são as vantagens?
redução do efeito de oclusão;
melhorar a recepção da própria voz;
maior conforto na adaptação;
melhora da qualidade de voz;
melhora da estética;
facilidade para regulagem;
diminuições de devoluções;
diminuição de visitas dos pacientes;
dacilidade para o paciente manipular;
a ressonância natural da orelha é mantida;
boa localização atrás da orelhas como facilitador de captação
dos sons no ambiente.

E as desvantagens?
Diminuição de feedback mesmo com open fit, mas ainda precisa de
melhorias naquela ocasião em que o paciente pede para aumentar
um pouco mais;
redução da efetividade do microfone direcional por conta do efeito sombra
do pavilhão auricular;
redução do benefício da redução de ruído porque a orelha está
aberta;
redução de amplificação em frequencias baixas.

Mini BTE com receptor dentro do aparelho (RITA):
mais parecido com BTE tradicional;
som é enviado pelo tubo;
maior proteção do receptor;
pouca estética;
maior chance de feedback devido proximidade entre microfone e receptor.

Mini BTE com receptor no canal (RIC):
maior estética;
quando o receptor está danificado podemos fazer a substituição somente da peça;
com a alteração da perda auditiva você tem a possibilidade de
trocar somente o receptor por um mais forte;
os cuidados são maiores, pois o receptor está sujeito a ação da
umidade, trasnpiração.

Nos últimos anos houve um crescimento de vendas de BTEs nos EUA e
um aumento considerável de adaptações com RIC quando comparado
com Rita, pois os aparelhos com receptor dentro do canal proporciona
melhor inteligibilidade de fala.

No aparelho RIC temos maior ganho e resposta de frequencia. Maior
ganho nas frequancias agudas quando comparado com o Rita. Portanto
o uso da tecnologia RIC conseguimos melhora da inteligibilidade de
fala.
Não há diferenças quanto ao feedback nos aparelhos Rita e Ric.
O modelo RIC tem maior flexibilidade para adaptação em diferentes
tipos de perda de audição.

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Vanessa


Admin

A relação da cognição e audição na adaptação de próteses auditivas -
Katia de Almeida e Maria Cecília Martinelli Iório

A percepção de fala pode estar comprometida porque há a presença
de perda auditiva coclear e/ou sistema auditivo envelhecido. Clinicamente
as duas alterações estão no mesmo indivíduo.
Há ao menos 2 outros tipos de alterações auditivas relacionadas com
a idade:
Mudanças na transmissão neural (Mills et all 2006);
dificuldade de discriminação (em ambiente ruidoso) e
dificuldade de resolução temporal.

Percepção de fala:
perda auditiva X sistema auditivo central ou alterações cognitivas =
redução do reconhecimento de fala.

Impacto da idade: reconhecimento de fala no silêncio (nível de
conversação) apresenta um declínio linear com o avanço da idade de
aproximadamente 12% em idosos acima dos 60 anos. (Gates et al, 1990)

O aumento da idade é um previsor de pior reconhecimento de fala sob
condições de escuta distorcidas ou degradadas. (Studebaker et al 1997).
Idosos necessitam de um relação sinal ruído (RSR) de 3 a 5 DB mais
favorável que ouvintes mais jovens.

Cognição (cognoscere): conhecimento com consciência (atenção,
memória, velocidade perceptual, tempo de resposta, resolução
de problemas, julgamento).

Envelhecimento: decréscimo da habilidade de reconhecer a fala (mesmo
com audição normal).

O declínio de cognição e audição explicam as dificuldades de compreensão
de fala na presença de ruído. (CHABA, 1988)

Problema no sistema periférico: foco nas diferenças das estrutura e
funcionamento de cóclea relacionados a idade.
Problema Central: deterioração nas vias auditivas.
Problema Cognitivo: declínio relacionado a algum processo cortical.
Problema operacional: afeta mecanismos cognitivos (memória, atenção e
conhecimento linguístico + muitas regiões do cérebro podem estar
envolvidos).

Correlação: envelhecimento sensorial e cognitivo.

Interação perceptual-cognitiva:
Causa comum: cognitivo, privação e degradação da informação.

"Entrada perceptual auditiva reduzida comprometeria o desempenho
cognitivo do paciente idoso."

audição (periférico): acesso a informação acústica --- escuta (central): audição
com intenção e atenção --- compreensão (central): interpretação
correta da informação acústica e linguística --- comunicação (central):
transmissão e uso efetivo de informação (bidirecional: entender e
responder ao outro)

Obs.: uso de telefone é uma atividade puramente auditiva e com certeza
é uma das maiores reclamações dos pacientes idosos durante adaptação
de aparelho auditivo.

Sistema Bottom up: transfere e transmite a entrada sensorial esterna
ao sistema nervoso central.
Sistema Top down: significado, interpretação, avaliação e recepção.

Entrada sensorial --- composição psicológica e emocional --- cognição,
funções executivas, linguagem, fala, processamento auditivo.

Bottom up "dirigem" os processos cognitivos.

Quanto mais difícil a escuta: bottom up menos eficiente. Top down mais
necessário com relação a escuta e a compreensão.

A qualidade reduzida da entrada sensorial resultaria em funcionamento
cognitivo menos eficiente. Hipótese Degradação de informação (Pichora-Fuller)


Declínio cognitivo X perda auditiva
Sinergia negativa: envelhecimento + declínio cognitivo + perda auditiva

Déficit cognitivo:
Doença de Alzheimer
65 anos: 1%
95 anos: 75%

Demência
75 a 84 anos: 15%

Maior prevalência quanto maior a idade.

Idosos:
declínio perceptual e cognitivo;
velocidade de processamento (mais lento);
alteração da memória de trabalho;
déficit da atenção (dificuldades de alocar e manter atenção);
conhecimento preservado;
conhecimento linguístico;
processamento cognitivo.

Fatores que influenciam a compreensão: externo (contextual) +
percepção (sensorial) + internos (cognitivos).

Não esquecer: Adaptação de aparelho auditivo não é um evento,
mas sim um processo (contínuo).

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Vanessa


Admin

Continuação:

Cognição e Amplificação:
relação da cognição e audição é importante para a reabilitação
audiológica.
As diferenças individuais na cognição podem predizer o benefício
na reabilitação.

Funcionamento auditivo:
ouvir (detecção de som)
escutar (cognição)
compreender (cognição)
comunicação (cognição)

Brasil: 10% da pop é idosa.

Há um declínio da compreensão/linguagem em indivíduos idosos.
IRF reduz 12% a cada década - 60 anos

Lesão célula ciliada externa e interna (periférico) + auditivo
central (gânglio espiral e neural) + cognitiva (central - sem perda).

Mudanças no sistema auditivo central: sequela da perda periférica e
envelhecimento biológico.

Distúrbio do processamento auditivo: 10 a 20% idosos sem perda
auditiva; 80 a 90% com perda auditiva. (Jerger, 1996).

Reabilitação: prótese auditiva + treinamento auditivo.

Próteses - 1º contato
audiometria tonal
reconhecimento de fala
nível de desconforto
necessidades auditivas
tipo de vida
discriminação de pistas temporais
reconhecimento de fala no ruído

Outras variáveis:
motivação; status cognitivo (memória de trabalho, velocidade de
processamento)

Avaliação:
anamnese
avaliação audiológica convencional
avaliação das dificuldades auditivas - HHIE (idosos), APHAB, HH IA (adultos)

Processamento auditivo central:
reconhecimento de sentenças no ruído.
Paciente com severa dificuldade de compreensão - teste de fala dicótica
comparação IRF OD X OE com prótese
IRF OD + OE (Baran)
dicótico de dígitos (Bellis)

Testes de cognição:
miniexame do estado mental MEEM
escala de avaliação da doença de Alzheimer - cognitiva (ADAS-cog)
É necessário descartar a questão da depressão que com certeza
interfere nas alteração de cognição.
Os testes são usados no pré- e pós- adaptação das próteses auditivas.

ADAS-cog: inclui avaliação de linguagem, memória, praxias, comandos.
Quanto maior a pontuação pior será o desempenho do paciente.

Microfone direcional - FM
supressores de ruído
Há uma melhora de 4 a 5 dB na relação sinal-ruído.

FM - 20dB na relação sinal-ruído.

Menos recursos para melhorar a discriminação no ruído.

Perda de relação sinal-ruído:
0 a 3 normal
3 a 7 perda leve
7 a 15 perda moderada - mic direcional
maior que 15 perda severa - sistema FM

Programas de Treinamento:
amplificação pode compensar a perda auditiva (privação sensorial)
treinar o cérebro
* melhorar o timing neural do sistema auditivo centra, plasticidade e
velocidade de processamento
uso de contexto
pedir para o falante para falar mais devagar e com pausas + apoio
com pistas visuais.

Implicações clínicas:
aconselhamento (redução de expectativas)
efeitos do processamento de sinal de próteses auditivas
escala de depressão geriártrica (EDg)

Novidade: Treinamento auditivo musical ( tese de doutorado da Fga Katya Freire)

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Vanessa


Admin

Abordagens Inovadoras na reabilitação auditiva - Eliane Schochat e
Katya Freire

As habilidades centrais envolvidas são cognição, atenção e memória.
"Ouvir o que não foi ouvido."

Neurociência auditiva:
Estudo das habilidades cognitivas (memória, atenção, etc);
Córtex cerebral;
Uma habilidade que envolve diferentes regiões;
Lobo temporal, amigdala e hipocampo.

Hipocampo (células piramidais): memória de trabalho e consolidação
da memória.

Plasticidade: capacidade de organização do sistema nervoso frente
ao aprendizado, ao desenvolvimento e a lesão. Está relacionado com
modificações de algumas conexões sinápticas. Novas conexões
durante o aprendizado.

Memória curta --- repetição --- memória de longo prazo --- recuperar
a informação (chave da memória).

Bases fisiológicas de memória e aprendizagem devido às
modificações no tecido neural pré e pós atividade de estimulação
dos neurônios.

"A atividade de um neurônio pode continuar mesmo depois de cessar
a estimulação."

Long term potention --- é a base da aprendizagem/estimulação contínua ---
ajuda a manter o desenvolvimento de conexões cerebrais.

A base é a mudança na morfologia da sinapse.

Potencial evocado auditivo:
amplitude;
extensão da ativação nueronal;
sincronismo da resposta neural;
número de neurônios recrutados;
índice de maturação cortical (Eggerman, 2007)
Obs.: Para indicação de aparelho auditivo temos que ter um
cuidado redobrado, pois o exame nos informa o limiar
eletrofisiológico. Este exame é complementar na decisão de
seleção da prótese, então a audiometria completa é a nossa
fiel ferramenta.

Treinamento:
Didaticamente existem dois tipos: formal (cabina acústica,
laboratório acústico e programas de computador) e informal (pais,
escola e professor, sem utilização de equipamento).

Fast for word language (programa de treinamento temporal auditivo)

75% do aprendizado de leitura e escrita está relacionado a
audição e 25% relacionado a visão.

Treinamento auditivo musical (tese de doutorado da Fga Katya Freire)
Está direcionado as habilidades de processamento temporal; É
uma seleção de DVDs com programas musicais.

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Vanessa


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Zonas Mortas na cóclea: como identificar e compreender suas implicações
Maria Cecília Martinelli Iório

Regiões da cóclea que não apresentam célula ciliada interna e/ou
neurônios funcionais.
Os tons das frequencias (ZM) são identificados pelo efeito de
propagação dos estímulos nas regiões vizinhas que apresentam
células ciliadas internas funcionais.
A perda completa da função da célula ciliada interna numa determinada
região da cóclea. (Moore, 2000)
As perdas auditivas maiores que 90 dB nos agudos e 75/80 nos graves;
perdas 40 a 50 dB nos graves e audição normal no agudo;
perda maior que 50dB nos graves e audição melhor no agudo;
perda em rampa (ski).

Perda auditiva descendente: dificuldades acentuadas no reconhecimento
de fala (consoantes dão inteligibilidade de fala e vogais dão
energia). As fricativas são mais altas e menos intensas: têm maior
comprometimento.

Teste TEN (teste de mascaramento):
ruído de banda larga (125 a 1500Hz); elaborado para fornecer
limiares mascarados semelhantes para uma faixa ampla de frequencia;
é avaliado em 30, 50 e 70dB; audio com mascaramento ipsilateral;
sem zona morta~: não tem alteração dos limiares; o 1º teste era
realizado em dB NPS, mas Moore (2004) alterou o teste para dB NA
(limiares absolutos);
354 a 6500 Hz: ruído
frequencias de teste: 500 a 4000Hz (menor distorção em altas
intensidades).

Tentativa de ofertar importantes pistas de fala: compressão de
frequencia.

Transposição de frequencia: superposição de informação e distorção.

Simpson (2004): compressão de frequencia - melhora a sensibilidade
de sons de alta frequencia e melhora o reconhecimento de fala.

Atualmente temos uma nova opção (não estudada no Brasil): Implante
coclear de curta inserção - em casos de perda auditiva em alta
frequencia; associado ao uso de próteses auditivas para as demais
frequencias. Modelo DUET.

Com a presença de zona morta não é esperado desconforto auditivo
durante adaptação, área dinamica menor. Este é um raciocínio lógico
e o aparecimento destes "sintomas" na adaptação está relacionado
com a configuração da perda e com as regiões adjacentes.

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Vanessa


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Adaptação de próteses auditivas em perdas auditivas progressivas
Katia de Almeida

A origem é sensório-neural.
Há etiologias diversas e diferentes configurações, graus.
A progressão pode ocorrer mas não temos uma data certa para isso.
As doenças mais comuns na clínica: otosclerose, doença de
meniere, presbiacusia, PAIR, doenças autoimunes, etc.

Os aspectos técnicos do tratamento: orientação, aconselhamento, seguimento:
avaliação de resultados.

É importante: controle da expectativa desde do 1º encontro com o
paciente. Isto tem que ser encarado como um processo padrão na
clínica.

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Vanessa


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Compressão de frequencia: princípios, aplicações e resultados
Barbra Timmer

O entendimento de fala melhora ou não é afetado com o uso de
compressão de frequencia na adaptação do aparelho auditivo.
A qualidade de som é muito bem aceita pelos pacientes.
Há pequena diferença de intensidade e distorção;
Fácil de manipular a ferramenta de compressão.

Aclimatização: melhora contínua com o processo de compressão.

Em estudos foi observado um aumento da detecção, distinção e
reconhecimento de voz. Melhora na entonação e melhora da
qualidade vocal. Melhora em altas frequencias (ajuda no entendimento
de fala e diminuição da sensação de som metálico).

Os sons fricativos têm uma significativa melhora com o uso da
compressão em adaptação não linear.

É comprovado que o paciente percebe a melhora da detecção de sons
não audíveis anteriormente na 1º semana de uso desta ferramenta.

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Vanessa


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Sincronização binaural: benefícios para o usuário - Thomas A. Powers

Sistema wireless para sincronização entre os aparelhos auditivos.

Sincronização de uso de controles, processamento de sinal digital e
interface com bluetooth.

Quando vc aciona o botão de programa ou o controle de volume de
um dos aparelhos automaticamente é feita a mudança do aparelho
contralateral.

Esta tecnologia é verificada nas linhas novas de aparelhos
auditivos. Porque wireless e não bluetoth? A tecnologia wireless
consome menos bateria do que o bluetooth, mas não podemos
esquecer de orientar o paciente que quanto maior o recurso no
aparelho maior será o consumo da bateria. Não dá para comparar
o consumo de pilha de antigamente (aparelhos analógicos) com os
aparelhos digitais da vida moderna.

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Vanessa


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Soluções Tecnológicas para a população pediátrica - Barbra Timmer

Feedback: redução com mínima perda de ganho; Boa aceitação da
compressão de frequencia porque auxilia a minimizar o delay na fala e
linguagem em desenvolvimento. Melhora da própria qualidade vocal
da criança; melhor acesso aos sons do ambiente.

Importante para a criança ter uma tecnologia que esteja relacionada
com a habilidade de localização, então alguns aparelhos possuem
som da orelha real que á a captação de som na frente e atrás.

Hoje em dia temos softwares voltados para a população pediátrica.

O instrumento para aconselhamento e orientações para a família e
professores é de extrema importância durante a adaptação.

Não esquecer que a criança é 20% audição e 80% cérebro.

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Vanessa


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Medidas com microfone-sonda e softwares dos fabricantes: previsão
versus realidade - Déborah Ferrari

Verificação: determinação de qual (is) AASI (s) vai (ão) de
encontro a uma série de medidas padronizadas que incluem o cotrole
de qualidade, adaptação física e performance.
Audiologistas não utilizam o recurso de medidas com microfone-sonda
como rotina clínica de verificação. Geralmente usam Como está
o som? Esta é a pergunta mais comum internacionalmente.
Porque isso? custo do equipamento, espaço disponível, tempo
clínico e treinamento do profissional.
A simulação superestima o ganho real captado pelo acoplador de
2cc e o ganho na orelha (frequencias altas).

REUR: resposta natural da orelha. Amplificação natural da orelha.
Com a inserção do aparelho há a perda da ressonância natural (REOR).
RECD: ressonância da orelha e a ressonância do acoplador.

Efeito de localização do microfone e a REUR depende do ângulo de
incidência para a medição.

Corfig: não é padronizado.

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Vanessa


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Medidas em campo livre: o que pode ser verificado? - Isabella
Menegotto

É preciso desligar o redutor de ruído durante avaliação em campo
livre.
Desligue a expansão? mas se vc quer saber o que ele está ouvindo
então não desligue pp vc irá analisar a audibilidade dos sons
mais fracos.
Vc não consegue apresentar um estímulo tão curto que não ative a
compressão.
O ganho funcional não tem reprodutibilidade suficiente para diferenciar
entre os aparelhos.
O limiar em campo não tem precisão.
Avaliam o indivíduo com o aparelho e não apenas o aparelho;
o quanto o paciente aproveita da amplificação.

Como eu faço a verificação das características de amplificação:
medidas em campo livre
mensuração com microfone-sonda (REIG=REAG - REUG)

O que é preciso fazer ?
seleção
controle de qualidade
adaptação e verificação
tecnologia assertiva

Nós precisamos avaliar o paciente como um todo e ter certeza
de como o aparelho irá trazer benefícios no cotidiano. E não
esquecer que a orientação deve ser feita desde o início do
processo de adaptação das próteses auditivas.

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MR: Ajustes finos das próteses auditivas: como eu faço
Mirella B. Horiutti, Fernando Caggiano, Camila Quintino e
Marilisa Zavagli

Chiado - ruído interno - microfone; zona de captação do microfone;
excesso de amplificação de agudos; redução de ruído insuficiente-ausente;
ambiente de uso do paciente; smearing- harmonização entre os
canais (linearidade); microfonia em início (novo molde?);
preparo para amplificação - "papoterapia".

Eco: ventilação entupida ou insuficiente; direcionamento da função
(pré-moldagem); diferença de percepção entre frequencias;
começo de adaptação;percepção da própria voz (monoX binaural);
velocidade de processamento (paciente X prótese). Um bom exemplo
do Fernando: Paciente de 30 anos: a pessoa é mais rápida que o
processamento do aparelho; paciente de 50 anos: a pessoa é igual
ao processamento do aparelho; paciente acima de 60 anos: o
processamento do aparelho é mais rápido que o paciente; gravidade
da perda (aspecto etiológico); uso de FDC para áreas específicas;
problemas centrais de percepção sonora-Cuidado.

Escuto mas não entendo: harmonização entre frequencias - canais;
problemas técnicos-receptor; adaptação monoaural-efeitos físicos;
velocidade de processamento- paciente X próteses; gravidade da
perda-aspecto etiológico; ganho de agudos insuficiente;
amplificação de graves (mais ou menos); orientar a nova forma
de escutar; orientar em relação as mudanças e percepção
ambiental; o aspectco compressivo (compressão linear ou não-linear);
foco do paciente em experiência-cognição afetada-terapia;
controlar as expectativas do paciente mesmo antes do teste com a
prótese auditiva; investigação das queixas, identificar as
situações.

Verificar se é chiado interno ou externo? Ocluir o microfone e se
persistir e ruído será um defeito técnico. Externo: diminuir o
ganho de frequencias baixas, ajuste de expansão, alterar
características da compressão, alterar ajuste do algoritmo de
ruído para o ambiente específico.
Eco: ajuste nas frequencias de até 750Hz. Controle de oclusão
do software.
Entendimento de fala: diminuir ganho das frequencias baixas;
aumentar ganho das frequencias altas;microfone direcional: dinâmico:
muda automaticamente entre os modos omni e direcional, dependendo
da intensidade do ambiente.

AMPLIOCLUSÃO: microfone na orelha + oclusão. Vc está ouvindo com
o microfone na orelha realmente. Queixa comum: eu falo como se
estivesse com microfone na orelha.
Idosos: queixas rinológicas. Tem maior oclusão. Importante perguntar:
como vc escuta sua voz sem aparelho? Como é o padrão vocal.

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Avaliando resultados por meio de testes de fala -
Maristela Júlio Costa

Campo livre no silêncio e no ruído:
LRSR/Relação Sinal-Ruído: ruído a 65dB. Se for pior: nova proposta
de regulagem

1ºsessão (sem prótese):
LRSS limiar no silêncio
IPRSS índice % no silêncio
LRSR limiar no ruído
IPRSR índice % no ruído
duração: 10 min

2º sessão com prótese:
LRSS limiar no silêncio
IPRSS índice % no silêncio
LRSR limiar no ruído
IPRSR índice % no ruído
duração: 10 min

LRSS normais= 23dBNPS na escala A (Ambas orelhas)
LRSR - relação sinal-ruído (ruído 65 dBA)
normais= relação S/R - 8,14 (AO)

IPRSR
1dB de variação na relação S/R
normais= mudança de 12,12% no IPRSR
perdas neurossensoriais= de 11,20% de no IPRSR

Observação importante:
treinamento é fundamental
orientação adequada
condição física e emocional do paciente
expectativa com relação aos resultados do teste
uso de lista de sentenças para verificação do desempenho dos AASIs

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Próteses Auditivas Implantáveis - Isabela Jardim

PA condutiva: prótese, BAHA, vibrant
PA mista: prótese, BAHA, vibrant
PA NS: prótese, esteem, implante híbrido, IC, implante de tronco
PA NS unilateral: prótese auditiva, BAHA, transear.

Próteses implantáveis de orelha média: MEIs

Estimulação vibratória da estrutura da orelha média: transdução
pizoelétrica (esteem) - material se deforma e esta deformação
é usada como energia mecânica.
Eletromagnética: ímã e uma bobina de enregização (direct drive hearing
system)
Eletromecânica: ímã e a bobina estão juntos (vibrant soundbridge)

BAHA(ósteo integrado): modelos são divino, intenso e cordelle (transmissor
de acordo com o limiar de VO). Para ter completa ósteo integração
para adultos ocorre em 3 meses, para criança ocorre em 6 meses. O
mecanismo é ativado e ajuste do processador será realizado + audio
em campo.
Higiene pessoal é bastante importante !

Vibrant soundbridge (medel): processador de audio é digital com 4
canais de compressão.
VORP (vibrating ossicular prosthesis)
Esteem system implant - indicação para má experiência de uso de
prótese auditiva.
Candidato 2-82dB
SRT: 30 a 80dBNA
discriminação (4a 80 dB): 60 a 100 %
MCL: 60 a 100 dBNA
UCL: 90dB NA ou mais
Programação do aparelho por meio de controle remoto
É necessário fazer campo com e sem prótese com uso mínimo de
3 meses para ter certeza se o caso terá indicação para prótese
implantável.

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Vanessa


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Plasticidade auditiva: implicações para reabilitação auditiva.
Osmar Mesquita de Souza Neto


* este tópico será discutivo num fórum separado devido
a uma quantidade maior de informações.

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